sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Deitou ao chão


Deitou ao chão.

Não. Ele não deitou ao chão. Ele espatifou-se, com violência, ao chão. A ponto de saírem coisas lá de dentro.

Rosa!

Bateu a porta e gritou. Sua anti-sala. Ali era dele.

Cortou a rede da janela. Já estava invalidada, suja e cheia de merdas de pombos.

Apesar de bela vista à janela, nem colocou reparo. Virou-se, encheu até o tampo de uísque e tomou.

Foi olhar a vista da janela. Jogou aquele objeto que sempre estava ali. Com força e liberdade.

Rosa viu a cena. Contou as janelas em coluna. Era o quinto andar. A porta pantográfica do elevador. Era sempre tão dramática!

Altair abriu a porta sem cuidados.

Levou um tapa na cara.

- Você já fez coisa pior e eu não te quebrei com aquele objeto de bronze! Perdi a chance!

Tirou e atirou. Era a arma de Atalaia, que ele não gostava de ter. Estava com ela já a muito.

Passou pela dramática e ao sair da portaria, pisou nas coisas que saíram de dentro do bronze.

domingo, 7 de agosto de 2011

Propaganda


Ganhadora Profissionais do Ano 2011